Análise de ruído para avaliação do conforto térmico de pintinhos
Autores:
Daniella Jorge de Moura
1Irenilza de Alencar Nääs
1Elaine Cangussu de Souza Alves
2Thayla Morandi Ridolfi de Carvalho
2Marcos Martinez do Vale
3Karla Andrea Oliveira de Lima
3
1- Unicamp/Feagri - Departamento de Construções Rurais e Ambiência
2- Unicamp/Feagri - Graduanda em Engenharia Agrícola
3- Unicamp/Feagri - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola
Introdução
O negócio avícola brasileiro representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e tem crescido por volta de 10% ao ano nas últimas três décadas, além de empregar em torno de dois milhões de trabalhadores (Mendes & Saldanha, 2004). Os dados sobre conforto térmico para frangos jovens mostram que o excesso ou a falta de calor durante as três primeiras semanas de vida podem resultar na perda de até 12% do peso da ave, afetando variáveis fisiológicas, como batidas de coração e pressão arterial (Vest, 1997; Hel et al., 1992; Macari et al., 1994; Dozier & Donald, 2001; Moraes et al., 2002). A avaliação do bem-estar animal tem sido largamente considerada e algumas das medidas propostas para medi-la são a saúde física, o comportamento e o nível de dor do animal (Moberg, 1985; Barnett & Hemsworth, 1990; Dawkins,
1990; Broom & Johnson, 1993; Borell, 1995). A literatura existente sobre a vocalização animal defende que esta pode ser uma ferramenta útil para a avaliação do conforto animal, já que é uma tecnologia precisa, objetiva e não invasiva (Jurgens, 1979; Weary & Fraser, 1995; Schrader
& Todt, 1998; Mulligan et al., 2002). Aproximadamente 30 sons distintos já foram registrados entre o extensivo repertório de frangos e galinhas jovens e não jovens (Collias & Joos, 1953; Guhl, 1968; Wood-Gush, 1971; Mills & Wood-Gush, 1983; Zimmerman & Koene, 1998). A metodologia inclui tecnologia distinta para gravação de ruídos, no entanto, os dados disponíveis partem freqüentemente de padrões específicos fazendo comparações entre eles bastante difíceis (Marx et al., 2001). Quando comparando galinhas submetidas à frustração
alimentar, Zimmerman & Koene (1998) descobriram que diferentes raças de poedeiras vocalizam de formas diferentes durante exposição ao stress, e o barulho emitido era proporcional ao sofrimento, alcançando duração superior a quatro segundos. Marx et al. (2001) conseguiram
detectar a vocalização da frustração ao isolar frangos jovens em uma câmara anecóica, usada para atenuar sons e energia eletromagnética.
Esta pesquisa buscou identificar e medir a correlação entre o ambiente térmico e a vocalização durante a fase de aquecimento para pintos e avaliar o nível de conforto térmico baseado na medição da amplitude e freqüência de ruídos.
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