Desempenho de codornas japonesas sob estresse térmico
Francine Vercese
1, Edivaldo Antônio Garcia
2, José Roberto Sartori
2, Kléber Pelícia
3, Andréa de Britto Molino
1, Thiago Peregrino de Brito
4
1 Alunos do programa de pós graduação em Zootecnia da FMVZ-Unesp-Botucatu
2 Docentes da FMVZ-Unesp-Botucatu
3 Docente do DZOO/Unifenas- Alfenas, MG
4 Aluno do programa de graduação em Zootecnia da FMVZ-Unesp-Botucatu
Introdução
No cenário da produção avícola brasileira, durante muitos anos, a coturnicultura foi considerada como atividade alternativa para pequenos produtores. Entretanto, em função do potencial dessas aves para a produção de ovos e carne e da possibilidade de diversificação para a comercialização desses produtos, a exploração comercial de codornas cresceu muito nos últimos anos e ainda encontra-se em expansão. Durante os anos de 2006 a 2007 houve uma variação na produção de 25,8 % (IBGE, 2009).
O aumento da produtividade pode ser atribuído ao uso de tecnologias na atividade e ao aproveitamento da infra-estrutura e experiência da avicultura de postura na produção e comercialização. Contudo, na maioria dos sistemas de produção de aves no Brasil, os fatores climáticos são pouco gerenciados e o micro ambiente para a produção e bem-estar das aves nem sempre é compatível com as necessidades fisiológicas das mesmas. A falta de bem-estar e conforto térmico em poedeiras perturbam o mecanismo termodinâmico que as aves possuem para se protegerem de extremos climáticos, levando ao desperdício de energia, com uma série de consequências que estão intimamente ligadas à queda no consumo de alimentos, menor taxa de crescimento, alteração da conversão alimentar e queda na produção de ovos (Abreu & Abreu, 2003).
Nesse sentido, este estudo objetivou avaliar o efeito de temperaturas constantes sobre as características de desempenho de codornas japonesas, alojadas em câmaras bioclimáticas.
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