Controle da excreção fecal e da produção de ovos contaminados por Salmonella Enteritidis em poedeiras vacinadas com bacterinas oleosas contra SE
Jacqueline Boldrin de Paiva
Oliveiro Caetano de Freitas Neto
Aline Lopes Mesquita
Ângelo Berchieri Junior
RESUMO
A Salmonella Enteritidis é um dos principais serovares responsáveis por toxinfecções alimentares em seres humanos associado a produtos alimentícios de origem avícola. Várias medidas são necessárias para seu controle. Dentre as ferramentas disponíveis está a vacinação com vacinas inativadas oleosas (bacterinas) de podeiras e matrizes. Este trabalho avaliou três vacinas inativadas oleosas comerciais contra SE, no que tange a prevenção da excreção fecal e contaminação de ovos, uma vez que no Brasil são escassos os estudos envolvendo vacinas. Foram utilizadas 400 pintinhas de linhagem comercial para postura leve. Na oitava semana de vida as aves foram divididas em quatro grupos (V1, V2, V3 e CG). Na oitava e décima sexta semanas de vida as aves foram vacinadas com três diferentes bacterinas comerciais. O quarto grupo não foi vacinado. Treze aves de cada grupo foram desafiadas com SE na 20ª, 25ª e 31ª semanas de vida. Suabes cloacais foram realizados a partir de dois dias pós-infecção duas vezes por semana. Todos os ovos produzidos foram examinados. As aves do grupo V3 excretaram menos SE em fezes e a contaminação de ovos também foi inferior. Estes dados mostraram que o uso de bacterinas reduz a excreção fecal de SE e previne a contaminação de ovos, atuando, portanto como ferramenta complementar no controle da SE.
Palavras-chave: controle de SE, galinhas, vacinas inativadas
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