Otimização da avaliação da atividade ciliar em traquéias como parâmetro para determinar a eficácia de vacinas vivas de bronquite infecciosa
Introdução
No Brasil, a bronquite infecciosa das galinhas (BIG) tem sido controlada com vacinação desde 1979, quando a primeira vacina foi licenciada (4). Falhas de proteção tem sido relatadas nos últimos anos e a ocorrência de manifestações clínicas diversas são associadas as variações do vírus e aparecimento de amostras variantes (1). Especula-se que essas variantes resultam em proteção cruzada “pobre” frente a amostra vacinal disponível no nosso país. A identificação de variantes e a avaliação frente a vacina viva, auxiliará no entendimento desses casos clínicos e na adequação dos procedimentos de controle. Porém, determinar a eficácia de uma vacina viva, requer instalações específicas, pessoal qualificado, tempo e um método confiável e exequível. Há muito descrito na literatura, mas nossa experiência tem mostrado a dificuldade em manter padrões de leitura e interpretação para o principal índice de validação de uma vacina viva para BIG. Este índice é o percentual de proteção indicado pela atividade ciliar em anéis de traquéias colhidas de aves vacinadas e desafiadas. A partir desta dificuldade, trabalhamos para adequar este sistema, para uma avaliação exequível e menos subjetiva.
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