Saúde Avicola
Ação acaricida de compostos fitoterápicos sobre ácaro causador de dematite em galinhas poedeiras confinadas
Introdução
Galinhas poedeiras criadas em sistemas de confinamento são parasitadas por espécies de ácaros e piolhos, os quais provocam prejuízos aos produtores devido à queda na produção de ovos, determinada principalmente pelo estresse sofrido pela ave (Guimarães et al., 2001). No estado de São Paulo, Tucci et al. (2011a), registraram um surto de dermatite causada por ácaros em granja de postura comercial na cidade de Bastos, noroeste do estado, causando sérios prejuízos ao produtor. Os ácaros causadores do surto são ectoparasitas da classe Arachnida, subclasse Acari, ordem Astigmata, Superfamília Analgoidea, muito próximos de Epidermoptidae, com família, gênero e espécie ainda não identificados, podendo se tratar de novo táxon, ou ainda, parasitas de outras espécies animais que se instalaram nas aves poedeiras em sistemas industriais de criação (Calnek, 1997; Guimarães et al., 2001). São acarinos pequenos que vivem entre a penugem e a pele, às vezes chegando entre as camadas mais superficiais da pele das galinhas, causando a descamação, principalmente na base das penas, mas nunca penetram profundamente (Reis & Nóbrega, 1956). As aves infestadas se apresentam agitadas, coçando-se o tempo todo. A lesão mais característica é a dermatite, que pode apresentar-se de formas diferentes nas varias partes do corpo. Os primeiros sinais são a descamação da pele, seguida do desprendimento de crostas com dermatite úmida de cor amarela, principalmente debaixo das asas (Tucci & Soares, 2011). A dispersão do ácaro se dá rapidamente, ocorrendo principalmente pelo contato direto. Aves sadias em contato com aves infestadas apresentam-se infestadas sete dias após o contato inicial e em cerca de 20 dias surgem os primeiros sinais de descamação da pele.
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