Revista do AviSite
Revista do OvoSite
Encartes Especiais
Notícias
Informativo Semanal
Informativo Diário
Info Estatísticas
Canal Agroceres
PecSite
SuiSite
OvoSite
Trabalhos Técnicos
Canal Agroceres
Legislação
Busca Avançada
Cadastre-se
Contato
Anuncie
Patrocinadores
Quarta-feira, 01/05/2024
Siga-nos:
Trabalhos Técnicos Canal Agroceres
-->
CIÊNCIA & TECNOLOGIA - Trabalhos Técnicos

Saúde Avicola

Estudo do Vírus da Doença de Newcastle em Áreas Produtoras de Frango de Corte para Identificar Áreas Livres no Brasil

Julho 2007 Orsi, M.A1*., Doretto Jr, L.2, Camillo, S.C.A.1, Reischak, D1., Ribeiro, S.A.M.1, Ramazzoti, A.1, Mendonça, A.O.1, Buzzinaro, M.G3 & Arns, C.W4. 1Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -Laboratório Nacional Agropecuário-São Paulo- LANAGRO/SP, Cx. Postal 5538, CE_ 13091-970, Campinas, São Paulo, Brasil 2Pesquisador 3Universidade Estadual Paulista- UNESP-Jaboticabal 4Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Introdução O vírus da Doença de Newcastle (VDN), gênero Avulavirus da família paramyxoviridae é o agente etiológico de uma das mais importantes doenças aviárias em todo mundo, de grande importância econômica para a avicultura industrial (1). O Brasil como o 3º produtor mundial de carne de frango, maior exportador mundial, consolidou-se como o 2º no ranking de exportação do agro-negócio brasileiro. Com o intuito de oferecer maiores garantias sanitárias aos produtos avícolas brasileiros foi implementado um projeto epidemiológico em concordância com o Programa de Sanidade Avícola (PNSA) do MAPA visando o estudo de atividade viral para DNC envolvendo diagnóstico e soro-epidemiologia. O objetivo do presente trabalho foi conhecer a realidade da doença de Newcastle em aves comerciais de corte e assim fornecer dados as autoridades brasileiras, sobre a ausência de vírus patogênico e assim declarar o país livre da doença de Newcastle em aves comerciais em áreas de produção/exportação do Brasil. Material e Métodos: Amostras: Nos abatedouros das regiões contempladas foram coletadas um lote por semana durante 7 semanas. A amostra era composta de 15 aves por lote sorteado (soros individuais identificando o lote, 8 suabes de traquéias e 8 suabes de cloacas das mesmas-2 aves/suabes). Foram amostrados total de 1583 lotes, 503 granjas no Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul), 590 no Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e 490 no Centro–Oeste (Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). ELISA:O Kit de ELISA (Flockscreen-Guildhay-Guildford England), Os soros de galinha foram diluídos 1:500, incubados em microplacas contendo o antígeno DNC e realizado segundo as especificações do fabricante. Isolamento viral: Os pools de suabes de traquéias e cloacas foram acondicionados em solução de PBS contendo antibióticos, ajustados ao pH 7,0-7,4. Os pools cujos soros foram positivos no teste de ELISA foram inoculados em ovos embrionados de galinha SPF (Specific Pathogen Free) de 9-11dias de idade até três passagens. Identificação Viral/Caracterização Biológica: O fluído alantóide infectivo foi tipificado usando antissoros de referência contra APMV-1 ao APMV-9 através da inibição da hemaglutinação. A virulência dos vírus isolados foi determinada através do (IPIC) índice de patogenicidade intracerebral, descrito na literatura (2) Resultado e Discussão Todos os lotes soropositivos foram submetidos ao isolamento conforme dados apresentados na Tabela 1. Analisando a relação entre percentual de positividade e isolamento verifica-se que a Região Sul possui 24,1%, seguido de 11,5% na Sudeste e 9,8% no Centro-Oeste, mostrando a circulação do vírus vacinal. Relacionando o nº de isolados/lotes temos 7,6% no Sudeste, 5,4% no Sul e 1,0% no Centro-Oeste. O isolamento viral por região foi de 58,4% no Sudeste, 35,1% no Sul e 6,5% no Centro-Oeste. Tabela 1-Relação positividade e isolamento de VDN Conforme mostrado na Tabela 2, observa-se que na 3º passagem foi conseguido maior nº de isolamentos VDN. Tabela 2 - Percentual de vírus isolados por passagens. Tabela 3 - Caracterização biológica do VDN * sim ** não informado Os resultados da caracterização da Patogenicidade (ICPI) dos VDN apresentados na Tabela 3 mostram que 41,5% dos vírus isolados possuíam ICPI= 0 e 0,10 (32), sendo 68,8%, 25% e 6,25% das regiões SE, SU e CO respectivamente. Foi obtido 35,1% do ICPI viral na faixa de 0,11 à 0,30 (27), sendo 48,1% (SE), 44,4%(SU) e 7,4%(CO). Foi isolado 18,2% dos vírus com ICPI = 0,31-0,50 (14), sendo 50% (SE) 42,9% (SU) e 7,1% (CO). Os resultados apontam para re-isolamento da cepa LaSota ou outro vírus com ICPI similar. Na faixa de ICPI (0,51a 0,66) foi obtido 5,2% dos vírus isolados, sendo 75% no SE (SP) 25% no SU (PR). Os resultados mostram que na região onde ocorreu vacinação não impede a circulação de vírus não patogênico com ICPI diferentes dos vacinais. Conclusão: Os VDN isolados são Não Patogênicos e que, portanto nas áreas de produção/exportação de frangos de corte, o País é livre da doença de Newcastle. Quanto ao isolamento na 3º passagem foi isolado maior número de vírus. Bibliografia 1.Alexander, D.J. 2003. In: Disease of poultry 11th ed. Newcastle disease, pp.63-99. 2.Brasil. Portaria Ministerial SDA nº182/04. Normas de Credenciamento e Monitoramento de Lab. de diagnóstico da DNC


Saúde Avicola









































Ir para a página:  1   2   Próxima >>

CATEGORIAS

Administração, Economia, Planejamento e Política Avícola (10)

Ambiência (27)

Equipamentos (3)

Estrutiocultura (2)

Genética (2)

Incubação (10)

Manejo (31)

Meio Ambiente (1)

Nutrição (67)

Outras Áreas (31)

Produção (18)

Saúde (4)

Saúde Avicola (68)

Saúde Pública (1)