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CIÊNCIA & TECNOLOGIA - Trabalhos Técnicos

Nutrição

Interação entre Arginina e Lisina Altera as Respostas Produtivas e a Incidência de Problemas de Pernas em Frangos de Corte

A.C. Gadelha F. Dahlke D.E. Faria Filho P.S. Rosa E. Gonzales INTRODUÇÃO A utilização de lisina sintética em rações para frango de corte, melhora o crescimento, conversão alimentar e rendimento de peito (1). Entretanto a lisina também exerce uma ação antagônica sobre a arginina, induzindo a uma maior atividade da arginase renal que catabolisa este aminoácido (2). Isto acontece quando a relação arginina/lisina (relação AL) não está ajustada, e o frango torna-se deficiente em arginina, o que prejudica as respostas produtivas. A seleção genética que influenciou o desenvolvimento do frango também pode alterar a atividade da arginase renal (3). Assim o valor de uma relação AL adequada pode sofrer alterações. Recentemente foi verificado que a temperatura ambiental pode modificar o valor da relação AL ideal para o frango (4) e portanto neste ensaio verificou-se o efeito da interação AL no frango de corte. MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizados 1260 pintos machos de frangos de corte, de um dia de idade, da linhagem Cobb 500. As aves foram alojadas em boxes, segundo um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 (níveis de arginina) x 5 (níveis de lisina) totalizando 10 tratamentos com seis repetições de 21 aves cada uma. As aves foram criadas de 1 a 42 dias de idade a uma densidade de 8 aves/m 2 . As rações foram a base de soja e milho. Na ração inicial (1-21 dias) a lisina digestível (%) para os níveis de 1 a 5 foram de 0,98-1,23-1,47-1,72-1,96, respectivamente e os de arginina digestivel (%) foram 1,30 e 2,06. Nas rações de crescimento (22-42 dias), a lisina digestível (%) para os níveis de 1 a 5 foi de 0,92-1,15-1,38-1,60-1,84, respectivamente e os de arginina digestível (%) foram de 1,24 e 1,98. Os demais nutrientes foram formulados para atender, no mínimo, os requerimentos nutricionais sugeridos por Rostagno et al. (5). A relação AL digestível, dos tratamentos, na ração inicial; variou de 0,66 a 2,10 e na ração de crescimento de 0,77 a 2,16, o que inclui os níveis sugerido pelo NRC (1994) de 1,05 (inicial) e 1,08 (crescimento). RESULTADOS E DISCUSSÃO Houve interação (p<0,05) entre níveis de lisina (Lis) e arginina (Arg) para as variáveis GP e CR aos 21 e 42 dias de idade (Tabela 1). Entretanto, para a CA o efeito dos níveis de Arg e Lis foram independentes, e somente para a Arg foi significativa, apresentando melhorias com o maior nível (Tabela 2). O efeito de níveis elevados de Lys foi dependente do nível de Arg. O aumento dos níveis de lisina, no nível médio de 1,06% de Arg causou depressão do GP e CR, e aumento da incidência de problemas de pernas (Tabela 3), entretanto quando o nível médio de Arg foi de 2,13% os efeitos depressivos desapareceram. Isto demonstra que o efeito de sobrecarga de Lys no frango pode ser equilibrado com Arg, confirmando achados anteriores (2). Embora sem apresentar diferença estatística, o GP42 apresentou 111g a mais com 2,13% de Arg, para o nível de 1,19% de Lis. Em experimentos para determinação do nível ideal de Lys, a arginina seria o aminoácido limitante para que a ave expresse o seu máximo potencial de GP, sendo muito importante o ajuste adequado do nível ótimo de Arg, quando se busca desenvolvimento de equações para determinação de requerimentos de lisina. CONCLUSÕES A interação entre Arg e Lis influenciou o ganho de peso e consumo de ração do frango de corte, assim como interferiu no metabolismo ósseo, mostrando importância na redução dos problemas de pernas. A suplementação de Arg melhorou a conversão alimentar e reduziu os problemas de pernas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LECLERCQ B. Poultry Science, 77:118-123, 1998. AUSTIC RC, SCOTT LM. Journal of Nutrition, 105:1122, 1975. AUSTIC RE, NESHEIM MC. Journal of Nutrition, 100:855, 1970. BRAKE et al. British Poultry Science; 39:639-647, 1998. ROSTAGNO HS et al. Tabelas bras. para aves e suínos,2000, 141p.


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