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CIÊNCIA & TECNOLOGIA - Trabalhos Técnicos

Nutrição

Digestibilidade de Nutrientes Obtidos com Galos e Frangos de Corte Cecectomizados

Brito, AB Stringhini, JH Xavier, SAG Cruz, CP Jardim Filho, RM Belém, LM INTRODUÇÃO A digestibilidade está relacionada, dentre outros fatores, com a capacidade do trato digestório de digerir e absorver eficientemente os nutrientes. Sabe-se que esta capacidade, em aves, é influenciada pela idade, sexo, linhagem, entre outros (1). Contudo existe uma grande variedade nos métodos utilizados para a determinação da digestibilidade dos aminoácidos, sendo adotado com maior freqüência o ensaio com galos adultos (2). Porém estes valores posteriormente são empregados na formulação de dietas para animais de outras linhagens, sexos e idades; como por exemplo frangos de corte na fase pré-inicial. O objetivo deste experimento foi o de avaliar a diferença da digestibilidade protéica do milho, farelo de soja e do gérmen integral de milho (GIM) obtidos com galos e frangos de corte cecectomizados. MATERIAL E MÉTODOS Este experimento foi conduzido no aviário experimental da EV/UFG (Goiânia/GO) de 9 de Março a 20 de Abril de 2004 sendo utilizado 16 galos da linhagem Lohmann-LSL com 45 semanas de idade, 20 frangos de corte machos da linhagem AgRoss 508 com 21 dias de idade e 20 frangos da mesma linhagem com 42 dias de idade. Cada animal representou uma unidade experimental. Os frangos foram cecectomizados com sete dias e os galos com 30 semanas de idade. As aves foram uniformizadas pelo peso no início do experimento e alojadas em gaiolas individuais de aço galvanizado, todas com bandejas coletoras de excretas. Foram avaliados três alimentos sendo eles: milho, farelo de soja e o GIM. As aves permaneceram em jejum por 36 horas, sendo posteriormente fornecido via sonda esofágica, tanto para os galos quanto para os frangos, uma quantidade de 30g dos alimentos, divididos em duas doses (15g no período da manhã e 15 grama no período da tarde). Posteriormente as aves permaneceram em jejum por mais 48 horas. Outras aves permaneceram em jejum durante todo o período experimental (84 horas), para a determinação das perdas endógenas e metabólicas. Durante este período foi realizada a colheita de excretas duas vezes ao dia, sendo este material armazenado em ambiente refrigerado. Estas amostras foram encaminhadas ao Laboratório de Nutrição Animal da EV/UFG para o processamento e análise dos teores de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) dos alimentos e das excretas. Outras amostras foram destinadas ao Laboratório da Degussa-Hüls (Alemanha) para a determinação dos teores de aminoácidos totais. Estes valores serviram como base para a determinação do coeficiente de digestibilidade da proteína (CDPB) e dos teores de aminoácidos digestíveis verdadeiros (AAD). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com três tratamentos sendo eles: a) dados obtidos com galos; b) com frangos de 21 dias de idade, e; c) com frangos de 42 dias. A análise estatística foi realizada pelo programa UFV/SAEG (3), sendo utilizado o teste Tukey a 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os dados de digestibilidade estão apresentados na Tabela 1. Os valores encontrados indicam uma diferença (P<0,05) para o teor de proteína digestível do milho e do GIM e para a digestibilidade de proteína bruta do GIM, mostrando um aumento no aproveitamento protéico das aves com o amadurecimento do trato digestório. Na eclosão, o intestino da ave está anatomicamente completo, mas sua capacidade funcional ainda encontra-se imatura. Em frangos de corte a atividade digestória inicia-se no 17° dia de incubação mas até a terceira semana de vida existe uma melhora na digestibilidade dos nutrientes, principalmente da proteína. Isto se deve ao aumento do número de enterócitos e da secreção pancreática, bem como a maior profundidade das criptas intestinais (4). Os mesmos resultados não foram observados para o farelo de soja (P>0,05), indicando uma diferença no aproveitamento nutricional de aves com idades distintas para diferentes ingredientes. CONCLUSÕES Os resultados mostraram que com o amadurecimento do trato digestório houve um aumento no aproveitamento protéico das aves que consumiram o milho e o GIM. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Batal, A.B.; Parsons,C.M. PoultSci 2002; 81:400-7 Rostagno, H.S.; Pupa, J.M.R. JPPR 1995; 4:293-9 UFV/SAEG. Versão 7.1, Viçosa:UFV/Imp. Univ; 2000 Uni, Z.; Ganot, S.; Sklan, D. PoultSci 1998; 77:75-82. AGRADECIMENTOS Os autores gostariam de agradecer a Degussa, GEM Alimentos, CNPq e Asa Alimentos pelo apoio.


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